O Vikings continua sendo um dos pouquíssimos times da NFL que não tem uma solução a longo prazo para a utilização de um estádio. Todavia, a franquia persiste em achar tal solução para o time de Minnesota.
Uma das formas em que os owners estão trabalhando para solucionar tal fato é analisar criteriosamente o resultado de construções feitas para times da liga detentores, outrora, do mesmo problema. Os Wilf (para quem não conhece, os donos)não querem simplesmente construir um estádio, querem disponibilizar um estádio da melhor qualidade para os purple 'n gold fans assistirem as corridas de Adrian Peterson.
Nesse esforço de estudar projetos recentes de estádios da NFL, os donos e os diretores do vikings visitaram a nova casa do Colts em Indianapolis: O Lucas Oil Stadium, estádio este que ficou pronto para ser utilizado na temporada anterior. season.
Há muitas semelhanças entre Indianapolis e Minneapolis, o que faz com que o Lucas Oil Stadium seja um modelo para os líderes de estado em Minnesota considerarem. Ambos são estados de clima bastante frio no inverno e com um tamanho mediano. A construção do supracitado estádio foi uma parceria entre estado, cidade e a franquia Colts. O estádio abrigará não somente os jogos da NFL, como também da NCAA e um torneio de basquete, além de jogos escolares e amadores. Também será utilizado para os mais diversos eventos da comunidade de Indianapolis.
De acordo com o lucasoilstadium.com, a estimativa de gastos na construção gira em torno de 750 milhões de dólares. Como já foi dito, foi financiado com fundos arrecadados com o estado de Indiana e a cidade de Indianapolis e a franquia Colts entrando "apenas" com 100 milhões de dólares. Quantia não tão absurda pra uma franquia de uma das mais importantes e lucrativas ligas esportivas do mundo. Em contrapartida o estado estabeleceu taxas, na minha opinião, pequenas para serem impostas sobre o preço de alimentos e bebidas comercializados no Lucas Oil Stadium: algo em torno de 6%.
A construção do Lucas Oil Stadium e a expansão do centro de convenções que fica junto a ele geraram a estimativa de um benefício de 2,5 BILHÕES ao estado de Indiana em dez anos e a criação de 4.200 empregos permanentes, além de 4.900 empregos temporários no setor de engenharia no período de duração da concretização dos projetos.
Contra fatos, e principalmente números, não há argumentos: Construir um novo estádio para o Vikings em Minnesota é algo plenamente viável e, principalmente, lucrativo. Lucrativo em todos os sentidos: Financeiramente, culturalmente e esportivamente. O que há é uma má vontade incrível tanto da cidade quanto do estado para fecharem uma parceria com a franquia Vikings. Caso não resolvam isso brevemente, há uma possibilidade real da franquia ter que se mudar pra Los Angeles para ter enfim um estádio. Fato que seria trágico, literalmente, para a característica da franquia, a legião de fanáticos torcedores e o turismo da cidade, que nunca foi forte.
O que eles - prefeito e governador - alegam é que não há dinheiro para "gastar" (quantas vezes será preciso dizer que é um investimento e que haverá retorno?) em estádio em tempos de recessão mundial.
Não seria melhor pensar assim: "Imaginem quantos empregos podem ser criados se construírmos um novo estádio no nosso estádio/nossa cidade, ESPECIALMENTE nesse tempo de recessão mundial."? Força Wilfs! Que vocês consigam vencer essa batalha e nos providenciar um belo presente em forma de estádio em breves anos!
Um comentário:
Não é assim tão fácil. Não depende apenas da vontade do governador e do prefeito. O governo não é formado apenas por esses dois cidadãos. A decisão é conjunta e precisa ser estudada, ainda mais em tempos de recessão.
E, acima de tudo, não depende apenas do dinheiro público. A iniciativa privada tem uma parcela grande de contribuição. Novamente, em tempos de recessão, não é fácil achar um investidor como o Lucas Oil, disposto a financiar uma construção astronômica dessas.
Abraços!
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