Depois de cumprir sua pena, o Quarterback ex-Falcons, estaria livre para voltar à NFL. Caso a novela entre Brett Frave e os Vikings termine sem que o aposentado (?) jogador seja contratado pra assumir o comando do time em 2009, é quase que certo que a mídia esportiva aponte o time de Minnesota como um dos principais destinos de Vick.
Seria interessante para os Vikings essa hipótese? Seria Vick a solução para o nosso problema na posição? Analisemos friamente os números. Sabemos que a qualidade maior de Vick vem não necessariamente das mãos, mas dos pés. Vick corre muito bem com a bola. Em seis temporadas com os Falcons ele soma 3.859 jardas terrestres, média de 7,3 jardas por corrida e 21 touchdows anotados dessa forma. São números espetaculares em se tratando de um Quarterback. Mas quando passamos a falar do jogo aéreo, os números de Vick são apenas regulares. A porcentagem de passes completos de Vick (pasmem!) é menor do que a de Tarvaris Jackson, notadamente um Quarterback impreciso em seus lançamentos. Vick tem média de acerto de 53,8% contra 58,4% de Jackson; Comparando os números com os de Sage Rosenfels, a coisa fica ainda mais feia pros dois: 62,5%.
Vick tem uma média muito maior de jardas aéreas por temporada: 1917,5; mas esse número passa a ser um comparativo impreciso entre os três, já que Jackson e Rosenfels foram reservas de seus times nas temporadas anteriores, consequentemente com um número de jardas por temporada muito menor. Ainda assim a média de Vick é baixa. Só para comparar, os dois novatos sensação da temporada passada, Matt Ryan (curiosamente tomando o lugar de Vick em Atlanta) e Joe Flacco tiveram 3.440 e 2.971 jardas aéreas respectivamente.
Tendo em vista os dados acima, e sabendo que o diferencial de Vick é a corrida com a bola, seria ele uma boa opção pra esse ataque? Vale lembrar que o ataque dos Vikings é focado demasiadamente na corrida. Um time que tem Adrian Peterson pode se dar a esse luxo. O que acrescentaria então um QB cujo potencial é correr, que enfrentará defesas postadas essencialmente para parar o jogo terrestre?
Um dado final a ressaltar. Tarvaris Jackson, por mais criticado que seja, também dá conta do recado quando precisa correr com a bola: 482 jardas, média de 5,1 por corrida e 4 touchdows, isso em quatro anos na NFL. Não é nenhum Michael Vick, mas... precisamos de um QB que seja um Brett Frave, não um Adrian Peterson. Cada um no seu quadrado...
Não vou entrar no mérito dos fatores extra-campo, a aceitação da contratação por parte dos torcedores de Minnesota, venda de ingressos, patrocínios, que poderiam ser afetados tanto pra bem quanto pra mal. A idéia era unicamente uma superficial análise dos números e o que poderia Vick acrescentar aos Vikings dentro de campo.
Seria interessante para os Vikings essa hipótese? Seria Vick a solução para o nosso problema na posição? Analisemos friamente os números. Sabemos que a qualidade maior de Vick vem não necessariamente das mãos, mas dos pés. Vick corre muito bem com a bola. Em seis temporadas com os Falcons ele soma 3.859 jardas terrestres, média de 7,3 jardas por corrida e 21 touchdows anotados dessa forma. São números espetaculares em se tratando de um Quarterback. Mas quando passamos a falar do jogo aéreo, os números de Vick são apenas regulares. A porcentagem de passes completos de Vick (pasmem!) é menor do que a de Tarvaris Jackson, notadamente um Quarterback impreciso em seus lançamentos. Vick tem média de acerto de 53,8% contra 58,4% de Jackson; Comparando os números com os de Sage Rosenfels, a coisa fica ainda mais feia pros dois: 62,5%.
Vick tem uma média muito maior de jardas aéreas por temporada: 1917,5; mas esse número passa a ser um comparativo impreciso entre os três, já que Jackson e Rosenfels foram reservas de seus times nas temporadas anteriores, consequentemente com um número de jardas por temporada muito menor. Ainda assim a média de Vick é baixa. Só para comparar, os dois novatos sensação da temporada passada, Matt Ryan (curiosamente tomando o lugar de Vick em Atlanta) e Joe Flacco tiveram 3.440 e 2.971 jardas aéreas respectivamente.
Tendo em vista os dados acima, e sabendo que o diferencial de Vick é a corrida com a bola, seria ele uma boa opção pra esse ataque? Vale lembrar que o ataque dos Vikings é focado demasiadamente na corrida. Um time que tem Adrian Peterson pode se dar a esse luxo. O que acrescentaria então um QB cujo potencial é correr, que enfrentará defesas postadas essencialmente para parar o jogo terrestre?
Um dado final a ressaltar. Tarvaris Jackson, por mais criticado que seja, também dá conta do recado quando precisa correr com a bola: 482 jardas, média de 5,1 por corrida e 4 touchdows, isso em quatro anos na NFL. Não é nenhum Michael Vick, mas... precisamos de um QB que seja um Brett Frave, não um Adrian Peterson. Cada um no seu quadrado...
Não vou entrar no mérito dos fatores extra-campo, a aceitação da contratação por parte dos torcedores de Minnesota, venda de ingressos, patrocínios, que poderiam ser afetados tanto pra bem quanto pra mal. A idéia era unicamente uma superficial análise dos números e o que poderia Vick acrescentar aos Vikings dentro de campo.
3 comentários:
Concordo contigo, João.
Vocês precisam mesmo de um QB que seja uma ameaça pelo seu jogo aéreo, não corrido. Acredito um pouco mais no Rosenfels do que no TJ.
O Vick apenas faria com que os Safeties ficassem mais próximos à LdS. Daí não haveria AP que aguentasse.
Vick no momento não seria o 'remédio' para o Minnesota Vikings[até pq o seu estilo de jogo não nos interessa(Temos Adrian Peterson)]O que a gente precisa é um QB bom de mão!Pra vc ver,Vick comparado a T. Jackson(pra mim,ele tenta ser um Vick da vida...eu sempre tive essa impressão!)Vick consegue ser pior!Eu n sei como ele consegue essa façanha!No momento Brett Frave seria mais proveitoso ate mesmo sendo líder de interceptações!
Quem corre é RB e não QB. Inventaram q ele era QB e ele acreditou!
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