Especialistas em draft? Não dessa vez.
Os analistas de draft profissionais afirmavam nas vésperas das escolhas que em 2009 o Minnesota Vikings mudaria a sua atual forma de "draftar", qual seja, escolher o best player available, e "draftaria" jogadores exclusivamente para as suas posições de necessidade.
Ao término da temporada 2008, ficou nítido para os purple 'n gold fans que era urgente adicionar ao depth chart de Minneapolis um Right Tackle(RT), ao menos um Cornerback (CB), um Middle Linebacker (MLB) para dividir snaps com o agora recuperado E. J. Henderson e um deep threat Wide Receiver (WR) pra fazer dupla com Bernard Berrian, visto que o mesmo sozinho foi incapaz de desfazer o famoso eight in the box que as defesas impunham com o intuito de parar All Day Peterson.
Ao passar do draft, pôde-se visualizar um acerto parcial dos analistas. “Como foi um acerto parcial se o Vikings draftou todas essas posições?"O fato é que desde a era Zygi Wilf - Brad Childress o Vikings incorporou a mentalidade de escolher o best player available. O típico jogador que pode gerar um impacto instantâneo na liga. E a franquia vem obtendo sucesso: Conseguiu escolher o fenômeno Adrian Peterson em 2007 e sua qualidade é reconhecida por toda a liga. Em 2008 o draft do Vikings foi brutalmente atingido pela troca de high picks pelo excelente Right End (RE) Jared Allen. Mesmo assim, com sua primeira escolha naquele ano, no segundo round, a franquia escolheu o Strong Safety (SS) Tyrell Johnson, que de tão bom, convenceu a comissão técnica e os GMs que a saída de Darren Sharper, maior interceptador na atualidade da liga, não seria sentida pelo time de Minneapolis. Tyrell no seu primeiro ano na liga também jogou e mostrou para que veio imediatamente.
E é aqui, na primeira escolha do draft de 2009, que entra o "acerto parcial" dos analistas.
Sim, de fato o Vikings escolheu jogadores baseados no que precisavam. Todavia, no pick 22 pertencente a ele, o badaladíssimo "all american" RT Michael Oher estava disponível. Um jogador excelente com uma inspirante história de superação na sua vida particular e venerado por todos ao seu redor. O típico atleta que a franquia adora. E ainda mais: em uma posição crítica no atual elenco do Vikings. Muitos creditam a demoradíssima learning curve de Tarvaris Jackson ao foco excessivo da forte linha ofensiva do Vikings para o run block, o que deixa um pouco de lado o aprimoramento no pass block, permitindo assim que o Quarterback (QB) sofra constantemente hurries.
Seria então uma escolha no brainer para todo mundo. Menos para Wilf e Brad Childress. Havia disponível ainda um garoto problemático fora dos gramados mas com uma absurda habilidade: Percival Harvin, ou Percy Harvin como é conhecido. Foi um choque a escolha de Percy Harvin, não pela sua inegável e monstruosa capacidade de fazer big plays todo jogo. O problema se encontrava fora do campo. E isso sempre foi algo intolerável na era Brad Childress. Tanto é que quatro meses antes do draft iniciar ele sempre se reunia com os GMs e sua comissão técnica pra eliminar da lista de possíveis jogadores escolhidos todos aqueles que haviam algum problema extra-campo: prisões, envolvimento com drogas, negative ego...
O que fez então que Brad Childress escolhesse o talentoso - mas problemático - WR ao invés do RT boa praça? Para muitos é uma prova cabal que se o Vikings não fizer uma ótima temporada, o HC em 2010 será outro. Para outros, foi uma estratégia de vendagem de ingressos para evitar os temidos blackouts televisivos que tanto afligem o Vikings em tempos de vacas magras. Um WR playmaker vende muito mais ingressos do que o melhor dos RTs, isso é indiscutível.O fato é que de forma totalmente inusitada Michael Oher foi passado e a partir de então todos os prognósticos do draft purple 'n gold foram postos à prova. Da mesma forma que foi em 2007.
O Vikings dispunha de um dos melhores Running Backs (RBs) da época em Chester Taylor. Precisava de bons jogadores em um sem-número de posições. Quem o Vikings escolhe? Adrian Peterson, Um RB! Será que a insegurança que a mídia especializada está sentindo agora com Percy Harvin vai passar tal qual passou a insegurança pela escolha de All Day Peterson? Só o tempo dirá. Será que a qualidade como college player de Percy Harvin foi tão latente quanto a de Adrian Peterson na mesma época? Isso é inegável e já foi provado que o garoto, quando longe dos problemas, faz mágicas com a bola oval nas mãos. Resta a nós, Vikings fans, esperarmos o primeiro jogo da temporada para tirarmos nossas primeiras conclusões. Uma coisa é certa: Playmakers em um time nunca são demais.
Os analistas de draft profissionais afirmavam nas vésperas das escolhas que em 2009 o Minnesota Vikings mudaria a sua atual forma de "draftar", qual seja, escolher o best player available, e "draftaria" jogadores exclusivamente para as suas posições de necessidade.
Ao término da temporada 2008, ficou nítido para os purple 'n gold fans que era urgente adicionar ao depth chart de Minneapolis um Right Tackle(RT), ao menos um Cornerback (CB), um Middle Linebacker (MLB) para dividir snaps com o agora recuperado E. J. Henderson e um deep threat Wide Receiver (WR) pra fazer dupla com Bernard Berrian, visto que o mesmo sozinho foi incapaz de desfazer o famoso eight in the box que as defesas impunham com o intuito de parar All Day Peterson.
Ao passar do draft, pôde-se visualizar um acerto parcial dos analistas. “Como foi um acerto parcial se o Vikings draftou todas essas posições?"O fato é que desde a era Zygi Wilf - Brad Childress o Vikings incorporou a mentalidade de escolher o best player available. O típico jogador que pode gerar um impacto instantâneo na liga. E a franquia vem obtendo sucesso: Conseguiu escolher o fenômeno Adrian Peterson em 2007 e sua qualidade é reconhecida por toda a liga. Em 2008 o draft do Vikings foi brutalmente atingido pela troca de high picks pelo excelente Right End (RE) Jared Allen. Mesmo assim, com sua primeira escolha naquele ano, no segundo round, a franquia escolheu o Strong Safety (SS) Tyrell Johnson, que de tão bom, convenceu a comissão técnica e os GMs que a saída de Darren Sharper, maior interceptador na atualidade da liga, não seria sentida pelo time de Minneapolis. Tyrell no seu primeiro ano na liga também jogou e mostrou para que veio imediatamente.
E é aqui, na primeira escolha do draft de 2009, que entra o "acerto parcial" dos analistas.
Sim, de fato o Vikings escolheu jogadores baseados no que precisavam. Todavia, no pick 22 pertencente a ele, o badaladíssimo "all american" RT Michael Oher estava disponível. Um jogador excelente com uma inspirante história de superação na sua vida particular e venerado por todos ao seu redor. O típico atleta que a franquia adora. E ainda mais: em uma posição crítica no atual elenco do Vikings. Muitos creditam a demoradíssima learning curve de Tarvaris Jackson ao foco excessivo da forte linha ofensiva do Vikings para o run block, o que deixa um pouco de lado o aprimoramento no pass block, permitindo assim que o Quarterback (QB) sofra constantemente hurries.
Seria então uma escolha no brainer para todo mundo. Menos para Wilf e Brad Childress. Havia disponível ainda um garoto problemático fora dos gramados mas com uma absurda habilidade: Percival Harvin, ou Percy Harvin como é conhecido. Foi um choque a escolha de Percy Harvin, não pela sua inegável e monstruosa capacidade de fazer big plays todo jogo. O problema se encontrava fora do campo. E isso sempre foi algo intolerável na era Brad Childress. Tanto é que quatro meses antes do draft iniciar ele sempre se reunia com os GMs e sua comissão técnica pra eliminar da lista de possíveis jogadores escolhidos todos aqueles que haviam algum problema extra-campo: prisões, envolvimento com drogas, negative ego...
O que fez então que Brad Childress escolhesse o talentoso - mas problemático - WR ao invés do RT boa praça? Para muitos é uma prova cabal que se o Vikings não fizer uma ótima temporada, o HC em 2010 será outro. Para outros, foi uma estratégia de vendagem de ingressos para evitar os temidos blackouts televisivos que tanto afligem o Vikings em tempos de vacas magras. Um WR playmaker vende muito mais ingressos do que o melhor dos RTs, isso é indiscutível.O fato é que de forma totalmente inusitada Michael Oher foi passado e a partir de então todos os prognósticos do draft purple 'n gold foram postos à prova. Da mesma forma que foi em 2007.
O Vikings dispunha de um dos melhores Running Backs (RBs) da época em Chester Taylor. Precisava de bons jogadores em um sem-número de posições. Quem o Vikings escolhe? Adrian Peterson, Um RB! Será que a insegurança que a mídia especializada está sentindo agora com Percy Harvin vai passar tal qual passou a insegurança pela escolha de All Day Peterson? Só o tempo dirá. Será que a qualidade como college player de Percy Harvin foi tão latente quanto a de Adrian Peterson na mesma época? Isso é inegável e já foi provado que o garoto, quando longe dos problemas, faz mágicas com a bola oval nas mãos. Resta a nós, Vikings fans, esperarmos o primeiro jogo da temporada para tirarmos nossas primeiras conclusões. Uma coisa é certa: Playmakers em um time nunca são demais.
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